segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Maria, Maria...

Eu gosto: da força que nos alerta, do som, da cor, do suor. Da dose mais forte e lenta. De uma gente que ri quando deve chorar. Que tem força, raça, aqueles que tem gana sempre. Quem traz no corpo a marca, da dor e da alegria. Quem tem manha, graça, quem tem sonho sempre. Quem tem fé na vida.
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domingo, 30 de janeiro de 2011

Nota (de domingo).

Final de semana em Gravatá. Família, momentos únicos, e divisão de uma rotina maravilhosa de se ter com os que são seus. Vinho, música, partidas ganhas de um dominó viciado e uma caça a um morcego intrometido em plena madrugada fizeram o saldo desse final de semana ter bastante positividade. As coisas andam sendo mostradas. Esclarecidas, apresentadas, jogadas na cara e nas lembranças.
Com um projeto da pós-graduação para iniciar. Com algumas bibliografias do mestrado pra ler. Com uma prova de inglês atrasada pra fazer – e estudar.
E me dando ao luxo de pensar na vida, escrever textos (por enquanto bem guardados) e ler Martha Medeiros nos intervalos do final de semana como se nada fosse mais urgente.
Mas... Qual cabeça consegue concentração se a inspiração teima em aparecer? Não são todos os dias que ela se faz presente, então... Mãos à obra no Word. Tudo caminha no fluxo mais harmonioso de se ter.
(...)
Segue uma crônica da Martha... Deliciem-se!
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“Urgência emocional: uma cilada. Associamos diversas palavras ao amor: paixão, romance, sexo, adrenalina, palpitação. Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: paciência. Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado com emergência, com fome desesperada. É preciso degustar cada pedaçinho do amor, no que ele tem de amargo e de saboroso, no que ele tem de duro e de macio, os nervos do amor, as gorduras do amor, as proteínas do amor, as propriedades todas que ele tem. É uma refeição que pode durar uma vida. Mas não. Temos urgência. Queremos a resposta do e-mail ainda hoje, queremos que o telefone toque sem parar, queremos que ele se apaixone assim que souber o nosso nome, queremos que ela se renda logo após o primeiro beijo, e não toleramos recusas, e não respeitaremos dúvidas, e não abriremos espaço na agenda para esperar. Temos todo tempo do mundo, dizem uns; não há tempo a perder, dizem outros: a gente fica perdido no meio desse fogo cruzado, atingidos por informações várias, vivências diversas, parece que todos sabem mais do que nós, pobres de nós, que só queremos uma coisa nessa vida, ser amados. Podemos esperar por todo o resto: emprego, dinheiro, sucesso, mas não passaremos mais um dia sequer sozinhos; te adoro, dizemos sei lá pra quem, para quem tiver ouvidos e souber dizer “eu também”, que a gente está mais a fim de acreditar do que de selecionar. Urgência emocional. Pronto-socorro do amor. Atiramos para todos os lados e somos baleados por qualquer um. E o coração leva um monte de pontos por causa dessa tragédia: pressa..
Martha Medeiros.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Do que você é capaz?

"Sou capaz de quase tudo, talvez até de matar e morrer, se a dor for insuportável. Sou capaz para o ilegal, o imoral, o insano, só não me sinto capaz para o injusto. Sou capaz de coisas que jamais farei, como me atirar de um pára-quedas de um avião, beber óleo de fígado de bacalhau e injetar silicone nos lábios, apenas nunca farei porque não há o que me motive. Sou capaz para o segredo, sou capaz para o interno, sou capaz para o silêncio, sou capaz para o irrecuperável, sou capaz para o fracasso, sou capaz para o medo, sou capaz para o bizarro. Minha incapacidade é para a frescura, para a fofoca, para a vaidade, para a seriedade que conferem ao que é irrelevante, e quase tudo é irrelevante, quase tudo que está à vista. Sou capaz para o que não conheço e torno-me quase incapaz para o que conheço bem demais. Sou pouco capaz para matemática, para a física, para a culinária, para a religião. Sou capaz para a loucura, mas costumo frear a tempo. E, quando preciso de solidão, sou capaz de me declarar inábil para tudo o mais, na esperança secreta de ser deixada em paz."
- Martha Medeiros
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Os textos dela são como vestidos feitos sob medida: servem direitinho para mim. Só não assino embaixo em uma parte: sinto uma motivação sem tamanho para o pára-quedas (!)
ps.: a saudade bateu, e ficou por aqui (também).

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Corrente de oração.

As chuvas sempre me trouxeram lembranças positivas. Um tempo bom, de interior, onde o frio e a chegada dela estava sempre associadas ao aconchego, a brincadeiras, à família reunida, à brigadeiro, pipoca, filmes, mais filmes e amigos. Mas ando preocupada. Os alagamentos, deslizamentos e tragédias andam atingindo muitas famílias: pais, mães, crianças. Estão desabrigadas, perdendo suas casas, passando por necessidades e por traumas incalculáveis. Façamos uma corrente de oração:
Que Deus olhe atentamente para todas elas, que ajude na prevenção de acidentes, que as chuvas sejam passageiras e que o conforto chegue ao coração de quem está com medo.
E que cada um de nós também faça sua parte: o simples ato de jogar lixos no lixeiro já ajudam. Esta atitude ajuda a manter a drenagem, velas e canaletas desobstruídas. Nunca joguem lixo nas ruas, em encostas, córregos, margens de rios ou áreas verdes. Quando fala-se em lixo, fala-se desde o papel de bala até móveis velhos. Basta andar pela cidade, principalmente na periferia, que você encontra facilmente geladeiras e móveis jogados no rio. Além disso, nós devemos cobrar as obras necessárias para conter as águas e fiscalizar o poder público.
A Emlurb (Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana Central) também orientou as empresas responsáveis pela coleta e varrição das ruas a priorizarem a limpeza os pontos próximos a canais e rios, visando a facilitar o escoamento das águas. A população pode entrar em contato com a Codecir através do telefone: 0800-081-3400. (Dados do Diário de Pernambuco)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Nota de domingo.

Domingo de chuva. De inspiração, de leituras, de conversas, de fazer planos. De descanso. E da realização de um bom balanço. Acabo descobrindo coleções, tirando minhas próprias conclusões, e deixando crescer expectativas positivas. Possibilidades felizes. (Tem que ser, tem que ter, o pulso deve existir).
Diante disto, me defino colecionadora. Coleciono bons pensamentos, boas críticas, bons textos. Faço coleções de abraços, de sorrisos, de momentos únicos e de sentimentos verdadeiros. Gosto de colecionar peças raras: pessoas, pessoas e pessoas - do bem, leais, sensíveis, que tragam amor, luz e paz no coração. Coleciono cartões, frases e memoráveis demonstrações de carinho escritas (não preciso dizer que precisam ser essencialmente verdadeiras, preciso?).
É o que fica, é que registra, é a lembrança mais gostosa de se ter. As atitudes falam e estas pequenas coleções confirmam: estar felizes onde estamos depende decididamente do que carregamos. Do peso que trazemos. Daqueles que fazem a diferença.
Tenho ganhado presentes: abraços, sorrisos, lembranças, frases, textos, boas notícias, boas surpresas, e um carinho muito bom de receber.
. "O amor é tanto, não quanto. Amar é enquanto, portanto. Ponto." - Roberto Freire

Sacanagem.

"(...) Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é racionado nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia é só mais rápido. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: ANULAÇÃO. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Ninguém nos disse que chinelos velhos também têm seu valor, já que não nos machucam, e que existem mais cabeças tortas do que pés. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que poderíamos tentar outras alternativas menos convencionais. Sexo não é sacanagem. Sexo é uma coisa natural, simples - só é ruim quando feito sem vontade. Sacanagem é outra coisa. É nos condicionarem a um amor cheio de regras e princípios, sem ter o direito à leveza e ao prazer que nos proporcionam as coisas escolhidas por nós mesmos." - Martha Medeiros

sábado, 22 de janeiro de 2011

Expressando-me.

O homem feliz é aquele que consegue transformar as ilusões do bel-prazer em realidades. E é isso que eu quero ser: feliz pra caralho!
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- João Paulo Guma.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A vida é maravilhosa! (por Jason Mraz)

(...)

Ah la la la la la la life is wonderful Ah la la la la la la life goes full circle Ah la la la la la la life is wonderful Ah la la la la (...)

E não é preciso de tempo algum para se apaixonar Mas são precisos anos para saber o que é o amor E é preciso algum medo para você confiar É preciso daquelas lágrimas para se enferrujar É preciso da poeira para se espanar (...) Letra perfeita.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Gostos [meus]

Gosto de pessoas excêntricas. Gosto de verdades ditas, esclarecidas, jogadas na cara. Gosto do sorriso no rosto, na testa, nas mãos. Gosto de pessoas do bem: bem-humoradas, bem-amadas, bem-sorridentes, bem-sinceras, bem-sem-frescura, bem-não-fúteis, bem-dispostas, bem-leves! Eu gosto: de toda essência que exala sensibilidade, solidariedade, bons valores. Gosto da mudança. De responsabilidade, compromisso, dedicação. De surpresas [boas]. De me sentir diferente, e de me surpreender comigo mesma: com meus avanços, ora vertiginosos, ora mansos. Precisamos de mais pessoas assim para o mundo! Precisamos de mais ações internas para isso! Precisamos de pequenos atos, conscientizações, abraços e sorrisos [com verdade - e sinceridade].
E você, onde se encaixa para ter a leveza nos ombros? Não estou pedindo muito: estou pedindo razões realmente boas para viver!

Encontro certo!

Nos piores momentos da minha estava bem acompanhada. É fato que todos nós sempre procuramos outras pessoas: amigos, amigas, familiares... No intuito de desabafar, dividir a dor, aliviar os ombros. E uma boa organização para essa rotina é o estabelecimento de quem procurar primeiro. No meu caso, sempre a procurei em primeiro lugar. Ela é de uma companhia singular! Conselheira, paciente, sensível às mudanças e bastante crítica (uma crítica incomparável para evolução interna). Nos choros mais intensos e mais dolorosos, sempre foi a ela que recorri. Ela sempre atenta (confusa, é verdade), mas muito disposta. Disposta a entender, a aprender, compreender, a tirar uma boa lição daquilo tudo. A crescer comigo, com os outros, com minhas lágrimas (e soluços). Nunca me senti à vontade de nos auges dos mais dolorosos sentimentos e montanhas-russas da vida recorrer à outra pessoa num primeiro momento (até o fizesse, mas depois do primeiro encontro com ela). Sempre depois da intensidade da nossa conversa. Do carinho, da consideração e do respeito estabelecido: pelo momento, por mim, por tudo que foi vivido, aprendido e discutido. Sempre entendi a necessidade do encontro, da reflexão imposta, do controle do fluxo das lágrimas, do repensar nas atitudes, do respirar fundo e da contagem até 10 (ou 1000) como prioridade no desenrolar das coisas. Dos inúmeros encontros que tivemos, ela nunca faltou a nenhum, durante toda a vida. Ao mesmo tempo em que chorava comigo, me dava conselhos e puxava minhas orelhas de uma forma que nenhuma outra pessoa fazia.
(...) Essa pessoa era eu mesma, de uma forma muito própria, na frente do espelho.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Simplesmente ser.

Eu tenho cada vez mais menos respostas, mas também tenho cada vez mais menos perguntas. Disso eu não duvido mais: tenho cada vez menos certezas. Quanto mais o tempo passa, eu fico menos à vontade para alimentar dores e com muito mais preguiça de sofrer. Quanto mais o tempo passa, menos faço por onde adiantar a morte, mais tento fazer por onde aproximar a vida. Os fios grisalhos da cabeleira também menina da minha alma dizem um viço que acende a vontade dos encantamentos de verdade. De verdade, entenda, é quando o encantamento realmente faz a gente sorrir.
(...) Para o ano novo, se eu conseguir ser nova, quero o sabor de saber, na prática, que somos feitos para a felicidade. Para a troca. Para a paz. Para a bondade. Para facilitarmos a existência uns dos outros. Para a coragem e a alegria de simplesmente ser. - Por Ana Jácomo.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Since 1988.

Tenho uma consideração demasiada grande por mim mesma. Não podia começar o dia sem passar por aqui e depositar um pouco das boas energias que me rodeiam no dia de hoje.
O Talmud nos diz que na data do aniversário o mazal (sorte) da pessoa é dominante (vou jogar na mega-sena hoje). - rs!
É certamente mais que uma ocasião para receber presentes; é uma chance de festejar, agradecer e refletir sobre o que estamos realizando em nossas vida. Este é o dia em que a vida começou e é também o dia em que a vida pode mudar. O aniversário ensina o conceito de renascer. Festeja-lo é celebrar um novo começo. Não importa como as coisas transcorreram ontem, ou ano passado, temos sempre a capacidade de tentar de novo. Alguns sábios explicam que no dia do aniversário, com nossa sorte aumentada, torna-se o momento oportuno para fazer um balanço de nossas realizações passadas e assumir novas decisões. O aniversário é mais um estágio em nosso desenvolvimento e a ocasião propícia para uma introspecção. Perguntar para si mesmo qual a distância dos atos que você praticou daqueles que você ainda pode praticar e adicionar. A mesma energia que Deus investiu no instante de nossa concepção está presente a cada ano mais uma vez. Portando, a voz da minha alma quer expressar a gratidão por ter nascido [e por estar viva]! E a Ele, o primeiro a entrar em minha vida, meu convidado permanente, meu maior amigo desde nascimento, aquele que certamente nunca me abandonará: Obrigada pelas bênçãos, Senhor!
- Vamos à luta!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Formatura.

1 ano passa rápido demais. Parece que foi ontem: o brinde, o baile, os preparativos, os abraços, as comemorações, a felicidade. Tenho certeza que o ano foi de consolidação para a maioria. Dos desafios, dos obstáculos superados.
E como disse no discurso preparado há 1 ano atrás, não foi apenas mais uma etapa que chegou ao fim: foi a conclusão de um sonho e início de uma longa caminhada que começamos naquele dia. Estamos em clima de aniversário: viva nosso primeiro ano de formados, nossos primeiros passos (!) Parabéns, afinal, para todos nós! Para nossas conquistas, nossas superações, e tudo o mais que 2010 representou para cada um.
Tive que retomar ao discurso: faço as minhas palavras de um ano atrás, as mesmas de hoje, com a mesma alegria, esperança e carinho depositado na época: "Que o nosso compromisso esteja sempre presente. Que o amor não esgote, só se multiplique. Que a competitividade não nos deixe insensíveis. Que a responsabilidade seja nossa rotina diária, e a humanização nossa eterna filosofia. Que cultivemos a coragem e determinação em dose MÁXIMA. E, por fim: Deus nos guiará sempre. Que tenhamos fé na vida, fé no homem, fé no que virá! Nós podemos TUDO, e nós podemos sempre MAIS."

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dá-me a Tua Mão.

Dá-me a tua mão: Vou agora te contar como entrei no inexpressivo que sempre foi a minha busca cega e secreta. De como entrei naquilo que existe entre o número um e o número dois, de como vi a linha de mistério e fogo, e que é linha sub-reptícia. Entre duas notas de música existe uma nota, entre dois fatos existe um fato, entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam existe um intervalo de espaço, existe um sentir que é entre o sentir - nos interstícios da matéria primordial está a linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo, e a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio. . Clarice Lispector

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Divã.

…Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada. Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Telvez este seja o ponto. Talvez eu Não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu patio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR”
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Martha Medeiros em Divã.
ps.: por sinal, o filme ta passando, corre, vai assistir, é ótimo! ;)

Essência (verdadeira)

Admiro quem escreve. Quem se emociona. Quem não tem medo dos sentimentos (dos seus e dos outros). Gosto da essência daqueles que brigam: por ideais, pela verdade, pela justiça. Gosto de quem vive apaixonado. De quem ama. De quem defende o bem.
Gosto de quem corre atrás. De quem sorri, e abraça, e beija... Sem medo, sem pudor, se permitindo, sem se preocupar com o que qualquer pessoa vai pensar a respeito. Gosto de quem se expressa: dançando, cantando, gritando, ou seja lá qual forma for. A essência (verdadeira) me atrai. Me acalma. Me dá algum sentido.
(...)
Assim como tudo que contenha doses falsificadas me dá um repúdio sem controle.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

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o ano-novo
derrama-se na sala
e instala-se à vontade
como um velho conhecido.
Márcia Maia