sábado, 2 de novembro de 2013

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"Tem um aviso na porta do meu coração: quem não dança conforme o ritmo da casa, não perca tempo tocando a campainha''

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Faço destas, minhas palavras.

"Na maioria das vezes, só acontecem coisas boas com a gente, porque lá atrás, alguma coisa deu errada e foi necessária para fechar um ciclo. Jamais viveria tudo isso que estou vivendo, se TUDO tivesse dado certo em minha vida. Alguns fracassos, são o pontapé inicial para uma grande e deliciosa nova jornada. Deus, fica aqui e nas minhas orações o meu MUITO OBRIGADA!"

Bianca Ponce

sábado, 12 de outubro de 2013

Dia... Das crianças! :)

"Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. Acho graça onde não há sentido. Acho lindo o que não é. O simples me faz rir, o complicado me aborrece. O mundo pra mim é grande, não entendo como moro em um planeta que gira sem parar, nem como funciona o fax. Verdade seja dita: entender, eu entendo. Mas não faz diferença, o ...mundo continua rodando, existe a tal gravidade, papéis entram e saem de máquinas, existem coisas que não precisam ser explicadas. (Pelo menos para mim).
O que importa é o que faz os meus olhos brilharem, o coração bater forte, o sorriso saltar da cara. Eu acho que as pessoas são sempre grandes e às vezes pequenas, igual brinquedo Playmobil. Enxergo o mundo sempre lindo e às vezes cinza, mas para isso existem o lápis-de-cor e o amor que a gente aprendeu em casa desde cedo. Lembra? Tenho um coração maior do que eu, nunca sei minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada).
Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Tenho medo de filme de terror, tenho medo das pessoas, tenho medo de mim. Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos entram e saem, nunca sei aonde fui parar. Mas uma coisa eu digo: eu não paro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei aonde quero chegar, mesmo sem saber como. E vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. Sempre pergunto se você está feliz, se eu estou linda, se eu vou ganhar estrelinha, se eu posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim, se o café ficou forte demais. Eu sou assim. Nada de meias-palavras. Já mudei, já aprendi, já fiquei de castigo, já levei ocorrência, já preguei chiclete debaixo da carteira da sala de aula, mas palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força.
Sou menina levada, princesa de rua, sou criança crescida com contas para pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu... Beijo escondido, faço bico, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A-M-O. Amo e invento. Sem restrições. Sem medo. Sem frases cortadas. Sem censura. Sem pudor. Quer me entender? Não precisa. Quer me amar? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar. Não importa. Criança não liga pra preço, não liga pra laço de fita e cartão de relevo. Criança gosta de beijo, abraço e... surpresa!"

Fernanda Mello

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Quer saber mesmo?

Com vontade de mudar de rumo, de prumo, de direção. Não é medo, nem tristeza... Nem é nada de concreto. E eu me sinto assim: completamente misturada, batida, incompleta. 
[fileirinha de dominó que meu humor sobe e desce querendo encontrar uma saída]
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Para uma canção em tom de melodia:
As respostas não chegam, a segurança não vem.
Os questionamentos são feitos... E eu continuo aqui sem ninguém.
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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Abril.

Meados de abril e deu vontade de escrever. Bateu na telha declarar... e registrar: que sim, estou diferente. Diferente de tudo que já fui e diferente do que vou ser daqui a pouco: o mundo tem me feito renovar todas as costuras, peles e posturas. Mudando com cada nascer do sol, com cada palavra trocada, com cada reflexão dada (pulsada, sentida). Me surpreendo - me humanizo - endureço - e amoleço a cada dia seguido (num ritmo exatamente assim: frenético). Vou me permitindo e moldando meus vazios com preenchimentos diversos.
Tenho pensado menos nos passados. Tenho quisto viver menos de futuro. Tenho respirado mais meu presente. Tenho arriscado mais. Pensado mais. Pesado menos. Tenho menos quando deveria ter mais. Tenho sido mais quando deveria estar sendo menos. Mais ou menos... Tenho tido bons resultados. Tenho sentido(s). Tenho ouvido(s). Tenho aprendido. Fazendo um levantamento por hora: e nossa! Tenho tido.
E este texto já está ficando por deveras poético.
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Estou vivendo um daqueles momentos que nos vemos felizes com o ritmo que as coisas tem evoluído - me sentindo assustada com alguns direcionamentos - mas que em sua grande totalidade, o crescimento e experiências pagam qualquer investimento (e tempo dedicados). Na vida sempre temos e vivemos grandes e menores momentos, alguns memoráveis, outros descontentes, outros lamentáveis, outros dignos de serem multiplicados e vividos intensamente. E eu acredito que é por aí que a graça e a leveza continuam acesas: é com o que verdadeiramente fica e com o que podemos passar para frente que vamos aprendendo a ser gente. É com cada pedaço/ e verso/ e passo que vamos construindo - semeando - colhendo (e fazendo tantos novos laços). Estamos ligados: eu, você e todos os que eu e você escolhemos.
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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Sentimentos.

Registros Meus.
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No mar, em meio a ondas confusas e nervosas. O dia tem sol com lançamentos de nuvens escuras pontualmente. Eu, parada, boiando e sem nenhum salva-vidas nem porto seguro por perto, distante da costa e sem ânimo para nadar. O mar, inquieto, me leva para onde quiser e eu, com ausência de qualquer iniciativa para traçar minha própria rota. Sem forças. Sem ânimo - e queimando ao sol.
Com uma boa dose de realismo, sei que o afogamento é inevitável se continuar inerte e resistente a lutar por sobrevivência. Mas com esperança, pode ser que o mar, ora instável, ora amigo, me leve à praia e seja meu aliado.
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sábado, 9 de fevereiro de 2013

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Querendo desnudar a alma e alçar novos voos. O olhar, que por trás carrega tantos altos, baixos e sentimentos (diversos) está focando renovação.

Simplesmente amanheceu e tudo volta a ser só eu. A culpa é minha, eu tenho vício de me machucar. Lentamente aconteceu, seu olhar largou do meu e sem destino, sem caminho certo pra voltar... Aconteceu. Ninguém ama porque quer.  O amor nos escolheu: você e eu.
 
Música: Simplesmente aconteceu, Ana Carolina.

sábado, 19 de janeiro de 2013

... e chegou o carnaval.

E eu, intimamente peço... que passe logo.
A alegria do brasileiro nesta época é boa de ver. É bonito. Alegre. Só sorrisos - animação - calor - peitos - bundas e músicas que te fazem sair do chão (iupi!)...
E para minha mente: suor - multidões - empurrões - calor (muito muito muito calor) e angústia. Juro que todos os anos tento trabalhar essa resistência insistente à época... mas não consigo curtir.
A vontade angustiante de correr para uma praia (ou qualquer outro lugar sem tanto agito) me consome. Está chegando e meu subconsciente está gritando: socorro!
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Passa: passa logo carnaval (por favorzinho - se não for pedir muito).

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Soneto de fidelidade.

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Morais
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Leio e releio esta poesia como quem inspira amor. É bela. É pra ser (re)citada - sentida - curtida e respirada.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

2013...

...foi recebido de bracos abertos.
Pretendo me fazer mais presente por aqui. Além de expor pensamentos vai me aliviando a alma este deposito (que gosto tanto).
Acordei querendo abraçar a vida e pôr os pés no mar... E seria um belo início de dia, não?!