sábado, 17 de novembro de 2012

... preciso (!)

Precisando de um abraço e de uma coxa pra encostar minha nuca.
Precisando olhar pra o céu e divagar sobre as infinitas desordens que organizam o mundo.
Precisando - urgente - do melhor que há de mim espalhado por todos os cantos meus.

... novembrando.

Outubro por aqui passou despercebido... e é uma pena.
Embora a reflexão e a análise de atitudes tenham feito parte dos meus dias e dos momentos de cabeça no travesseiro, escrever é uma das partes que coloca as coisas no lugar.
Precisando alinhar diversos pontos, vírgulas e reticências. Precisando virar algumas páginas, administrar as inúmeras informações surgidas, e traçar capítulos novos. E como todo brasilerio que se preze, preparar o terreno para começar mais um ano fazendo uma retrospectiva de tudo que foi aprendido até agora.
As coisas tem acontecido numa intensidade absurdamente estranhas. O tempo passou numa velocidade que me deixou com exaustão. Lembro que há exatamente um ano atrás estava me despedindo de pessoas, traçando novas metas e recalculando o percurso. Não parece, mas já faz um ano (ao mesmo que me assusto com a rapidez, a estranha sensação de que vivi uns 05 anos não sai de mim)... é no mínimo pouco convencional. Aprendi tanto e vivi sensações tão incríveis que me deparei com uma Amanda que não conhecia. Conheci sentimentos inexplorados em mim mesma, e foi uma viagem fantástica de descobertas.
Talvez tenha sido o ano que mais naveguei por mim mesma. Que mais percorri em mim, e ao qual tive mais surpresas. Aprendi a lidar com renúncias. Olho para ciclos e encaro a mudança com mais naturalidade. Suportei a saudade. Velhos paradigmas foram quebrados e preconceitos encarados. Sigo passos de quem quer viver com lucidez e sorrisos abertos [escancarados].
Estou diferente. Me sinto diferente. E embora eu às vezes sinta que as pessoas não acompanham as mudanças, começo a senti-las cada vez mais - e com mais intensidade.
De todos os momentos, tive prazeres desconhecidos e surpresas não quistas também. Provei de alguns amargos. Nem sempre aprovei as sensações surgidas e a vontade de fazer diferente esteve presente por vários momentos. Mas vamos aprendendo que nem sempre as coisas são da forma como gostariam que elas fossem... assim como as escolhas nem sempre dão bons frutos como gostariamos que dessem.
Mas estou treinando. Plantando. Frutos que dentro de mim, são os melhores.
E das certezas que carrego hoje... uma das poucas é de que quero multiplicar sempre... muito amor.