quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Stress: você sabe como administrá-lo?

Em uma conferência, ao explicar para a plateia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou qual era o peso deste copo d'água. As respostas variaram de 250g a 700g. O palestrante, então, disse:

"O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado. Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu o mantenho levantado por uma hora, vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."
E ele continuou: "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega a sua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la."
"Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."
Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:

1 - Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.
2 - Mantenha sempre suas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
3 - Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura.
4 - Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.
5 - Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.
6 - Se você emprestar R$200,00 para alguém e nunca mais vir essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dela.
7 - Pode ser que o único propósito da sua vida seja servir de exemplo para os outros.
8 - Nunca compre um carro que você não possa manter.
9 - Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
10 - Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.
11 - Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.
12 - Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.
13 - Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.
14 - Quando tudo parece estar vindo na sua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
15 - Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive
16 - Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.
17 - Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.
18 - Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.
19 - Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".
20 - Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.

Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho/vida no chão. Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranquilidade.

"Unir-se é um Bom Começo...
Saber Cultivar a União é uma Conquista...
Trabalhar em Conjunto é uma Grande Vitória"

domingo, 25 de setembro de 2011

Saúde é o que interessa.

Depoimento retirado da seção de cartas da Folha de Pernambuco, edição de 23/09/2011, sobre saúde:
"Depois que passei dos 60, uma cardiologista me receitou metade de um comprimido por dia para manter a pressão arterial num nível confiável. Só que não o venho usando, pois comprei um aferidor de pressão arterial e pulsação digital e observei algo interessante: quando a pressão está alta, caminho, NAMORO e danço em casa, lavo roupa, passo pano na casa, aparo o mato e varro a rua. Rapidamente, a pressão desce. Um dia minha pressão marcava 15X10, e após dançar, desceu para 11,6 X 7,4. Estou guardando o remédio só para casos extremos. Converse sobre isso com o seu médico para não se empanturrar de remédios."
Cláudio de Melo Silva - Olinda/PE

sábado, 24 de setembro de 2011

Identificação.

As imagens e a música neste momento refletem muito a energia que carrego hoje.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sintonia errada.

"Na maioria das vezes não saímos do lugar porque nosso coração está sintonizado na freqüência errada. Está roubando energia do motor por insistirmos que vozes distantes continuem falando o que não precisamos ouvir."

P.S.: Você sempre tem a oportunidade de fazer as coisas darem certo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Em evidência.

Não estou preocupada com minha representação. Não estou presa à importância, ao significado, ou muito menos as quantas andam os sentimentos alheios. Cada vez mais me aproxima, me retém, me desfoca. Simplesmente por ser diferente. O timbre. A conotação. Os vícios, contidos. Os ombros largos, dados, jogados. A dança. O olhar. Sincronização.
Transborda sensualidade, saber, domínio, cartas na mesa, e uma porção de pretensões. O querer ficar gritou. O querer fugir não foi atendido. Minha atenção pra escapar quando tivesse oportunidade falhou na cronometragem. Não sei até quando, nem o quanto. Mas está sendo delicioso!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

... nota de pensamentos antes de dormir.

Sinto saudades de me lambuzar em tintas. Em virar noites desenhando em folhas de papel. Sinto saudades de compor passos de dança, de recitar poemas, de expressões teatrais, de respirar estas pessoas todas. Já me debrucei em mesas com papeis de todas as cores, e fiz coisas maravilhosas. Já gritei de tanta felicidade antes de entrar num palco.
Já fui mais criativa, já me senti artista, já vivi em composicões mais leves.
Precisando respirar arte, cantar a dança, dançar na tinta, sentir a leveza de quem realmente faz essa vida ser e ficar mais bonita.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

... e as mudanças acontecem.

- Às vezes sinto falta de mim.
- Eu também, menina.
- Sente falta de si?
- Não, de você. E dói.

[Silêncio]

- Me abraça?
- Sempre!

Caio Fernando de Abreu
[Postagens em homenagem ao seu nascimento - 12 de setembro - grande escritor brasileiro]

Quero, sempre!

"Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais."



Caio F. A

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Borboletas.

Li uma notinha no jornal, muito pequena, que dizia que, na Austrália, o costume de jogar arroz nos noivos, quando eles saem da igreja após se casar, foi substituído por outro tipo de arremesso: agora os convidados jogam borboletas no casal. Vivas, eu espero.
É um fato irrelevante e nem sei se é verdadeiro, talvez tenha acontecido uma única vez e já estejam dizendo que virou moda lá para os lados da Oceania, mas gostei da notícia, por todas as suas implicações.
Arroz é comida, comida lembra fogão, fogão fica dentro de casa: tudo muito prosaico. Arroz cru é duro, machuca. Sua cor é branco sujo, não deslumbra. E o mais grave: arroz não voa.
Borboleta é o símbolo da transformação, é liberdade e cor. Borboleta não morde, não pica, não zumbe, não tem veneno, não transmite doença, não pousa em cima da nossa comida. Borboleta é mais bicho-grilo que o grilo, deveria ser a legítima representante do paz e amor.
Arroz alimenta o corpo, a borboleta alimenta o espírito. O que é mais importante em um casamento?
A gente sabe que as pessoas não casam apenas porque estão apaixonadas. Casam também para unir as rendas, dividir despesas e ter filhos, formando uma equipe hipoteticamente mais preparada para sobreviver. Não parece tão romântico.
Quem dera casamento fosse mais leve, com menos comprometimento e mais fascínio, menos regras a seguir e mais espaço e liberdade para ser o que se é. Uma confraternização diária, uma troca de experiências e sensações individuais, uma colaboração espontânea entre duas pessoas, sem a obrigação da eternidade. Um acordo de estar junto na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, mas não necessariamente em todos os domingos, em todos os bares, em todos os cômodos da casa, em todos os assuntos, em todas as situações, em todos os minutos, em todos os desejos, em todos os silêncios.
Borboletas, com sua delicadeza e aparições raras, despertam o lúdico em nós. Já arroz é trivial e só é bom quando soltinho.

(Martha Medeiros)

domingo, 4 de setembro de 2011

Ela sentiu sua alma sangrar.

"Fazia tempo que ela não sentia nada parecido. Foi inundada de angústias, dores, apertos... Sentiu como se tudo dentro dela fosse quebrar em pedaços em instantes próximos, e fatais. Um sentimento sufocante de perda eminente, caos existente, lágrimas presentes e muito, muito suor. Uma mistura de impotência com sinais de sofrimentos que só ela sabe o quanto foi dolorido. Ela trouxe-o pra perto. O abraçou. Ele gritou e pediu ajuda. Ela não sabia o que fazer, não sabia a quem recorrer, não tinha nada pronto que o pudesse ajudar a melhorar. Ela tentou pedir ajuda, gritou, também, por socorro. Não adiantou. Numa busca desesperada de libertação, ela tentou entender o que acontecia. Encontraram refúgio, e respostas. Ele, mais calmo, disse que ficaria mais um pouco, e a agradeceu pela ajuda. Repactuaram a amizade, estreitaram o vínculo, souberam extrair boas lições depois de tudo."

- Relato em homenagem a uma grande amiga.

(...)

Eu queria não ter sido tocada por tudo isso que você diz, mas a minha vontade é em vão. Eu sigo seus chamados. Eu fico perdida nos seus passos. Eu me acho nos seus espaços. Na memória, o seu jeito de falar. Nos escritos, a poesia do meu olhar. Eu percebi que o fato de não lhe escrever não lhe afasta dos meus pensamentos. Descobri que o que você despertou em mim não se abafa tão fácil e é inútil tentar não enxergar o seu sorriso, lembrar sua voz, sentir seu toque.
Eu vejo o seu rosto em todos os corpos. Eu lhe vejo pela cidade que não é sua. O que não vivemos ganha cores, movimentos, enredo e trilha sonora. Ganha vida própria e essa vida não tem limites. Passo horas em uma realidade que nunca existiu, sinto falta do que não vivemos juntos e vontade de viver o que não nos foi permitido. Eu quero lhe escrever, mas não sei o que dizer. Eu quero lhe ver, mas não tenho um porquê. Eu quero mudar minha vida e estar junto a você por pequenos momentos que tragam algum sentido a esse querer.
Que se dane a paz e a tranqüilidade que você tanto insiste em me devolver. Eu gosto mesmo é do turbilhão que você trouxe à minha vida em questionamentos e dúvidas sobre tudo aquilo que sempre foi tão certo pra mim, que me fizeram enxergar o mundo que nunca vi e a ter vontades que nunca me permiti. Eu já me apeguei e não consigo ser indiferente à sua busca. Eu não consigo mais dormir, eu penso em todas as possibilidades, eu penso no futuro e em um passado diferente do que foi. Eu lhe busco e me encontro.
Quero mesmo é que você volte e desfaça o que já arrumei e me cobre atitudes adultas como encarar os fatos de frente e respeitar os meus desejos. Quero que me diga quando vem e que não aceita não me rever. E não haverá Pessoa, Almodóvar ou Neruda que sacie o que ainda temos a viver.
Quero a permissão para reencontrar a sua risada, ouvir sua voz e rever seus olhos sobre mim enxergando tudo aquilo que ninguém mais é capaz de ver. Quero o seu carinho, o seu beijo, o seu cheiro e quero mais ainda a sua visão de mundo. Eu quero acreditar que sou aquilo que você vê em mim e ser feliz assim. Mas tudo que me resta fazer é guardar o que sinto e esperar por um pretexto que me permita dizer aquilo que eu ainda não soube entender.

(Cristina Mereu)

Angustiada.

E com insônia.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

...

‎''Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas. E que graças a esse artifício conseguimos suportar o passado.''

Boa frase, e comigo, boas lembranças: a li, e voltei no tempo. Nostalgia rápida, e talvez até necessária. São lembranças que enaltecem, desvinculam, preenchem a pessoa a qual acabei de tornando - e que me fazem encontrar com o melhor que pude ser para alguém um dia, com o que eu sabia ser.
E os anos passam, as decepções chegam, as lágrimas correm, e você, mesmo assim, se enche das melhores porções de felicidade [que tivera].
Hoje, com toda certeza do mundo, o abraçaria. E de certo, o agradeceria por todo o aprendizado que me ajudou a construir.

for M. C.