segunda-feira, 25 de junho de 2012

Útil.


Frio.

Daqueles bons de sentir. 
Um friozinho no pé da barriga daqueles que só sentimos quando algo de bom está para acontecer em curto espaço de tempo, para tão logo nos fazer feliz.
Daquele tipo de frio que nos dá vontade de chegar cada vez mais junto, para se aquecer mais rápido, com vontade imediata de se fazer presente.
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Um frio... que quero que permaneça tempo suficiente para retirar bons sorrisos do rosto, beijos amontoados e abraços demorados.
Como vai ser bom tê-lo novamente perto.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ao meu lado.


Sim. Estamos juntos. 
Era difícil imaginar manter a chama acesa com a distância. Era difícil crer que o sentimento podia durar com tantos quilômetros bem ali, no meio, fazendo-se mais presentes que o abraço quente do pessoalmente e com tanto desejo de quero mais nos lábios. 
Ele foi meu aconchego mais certo. Meu colo mais amigo. Minha reinvenção mais adorável. Foi minha melhor descoberta dos últimos tempos e eu estava ali... prestes a dizer um adeus doloroso e seguir outros caminhos.
Carreguei de volta toda a vontade de dar certo. Carreguei também todas as incertezas possíveis e um  desejo enorme de reencontro. Fomos alimentados diariamente por doses de companheirismo, preocupação, sincronização, divisão de momentos e continuidade de afeto que por si só, falaram mais alto - e ainda gritam. 
As saudades doem, sim. A vontade do abraço apertado e da pele colada à dele, cresce todas as vezes que nos falamos, que contamos um do outro, que nos aproximamos mais da realidade de ambos e desejamos fervorosamente o toque, o beijo, reviver todos os bons momentos vividos.
Hoje, carrego as incertezas normais que a vida nos faz sentir, mas carrego também o tão mais intenso desejo de tê-lo novamente próximo, fazendo de mim melhor por estar ao seu lado, e de desfrutarmos incansavelmente todos os mais belos presentes diários da convivência.
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Feliz pela surpresa. Pela reafirmação da presença. Pelo carinho.
Um anjo - que chegou na hora certa.

Reflexiva...

... e praticando a arte da introspecção. 
Hoje analisando as voltas - diversas voltas - que o mundo nos faz dar e o quanto a viagem longa nos faz parar diversas vezes em lugares diversos, adquirindo mais pessoas, mais momentos, mais imagens guardadas, mais sentimentos. 
Pensando na quantidade de caminhos que temos. No que nos faz fazer escolhas cotidianamente, no que nos faz feliz e distribuir sorrisos, abraços... Paz.
Refletindo sobre o que nos faz permanecer em missões, no que nos incentiva a continuar persistindo, nos motivos que carregamos para trilhar o melhor caminho e nas ações que nos faz ter encontros com nós mesmos sempre. 
Esses dias também me perguntei se por acaso me arrependera de algo em situações diversas (que surgem como retrospectiva rápida e intensa na memória sem pedir permissão)... Acabei concluindo...
Que já me arrependi de não dizer "eu te amo" por medo de não receber um "eu também";
De não dar um abraço forte em alguém que amava muito com receio de parecer frágil;
De ter sido dura, por vezes ácida, por não compreender em altura que cada pessoa tem seu limite próprio e intransferível de evolução;
Já me arrependi de não estar mais presente em tardes coloridas com a família por ter outras prioridades;
De muitos "me perdoe" não dados; de palavras jogadas sem pensamento prévio; de reflexões não feitas. 
...
Mas também descobri que ao mesmo tempo que me veio o sentimento de arrependimento desses e de tantos outros momentos, que também chegaram aprendizados mais sólidos. Posições mais leves. Posturas mais flexíveis e olhares mais amenos para as várias paradas que a vida nos faz dar.
Hoje, sem precisar dar mais explicações, valorizo com maior intensidade abraços - encontros - sorrisos - peito aberto - simplicidade - conversas sem uniforme - gargalhadas sem (pré) conceitos e pés no chão bem mais que antes.
Hoje permito me despir de energias não quistas, de pessoas non gratas, de situações que não me libertem. 
Hoje, grito possibilidades.
A esse processo, dou o nome de aprendizagem.