quarta-feira, 6 de abril de 2016

27 semanas.

E estamos na reta final, filho. Você já ocupa todo o espaço dentro do meu útero. De acordo com a semana, você já abre e fecha os olhos, dorme e acorda em intervalos regulares e pode até chupar o dedo. Estou me sentindo cansada, com mais frequência.

Parei a faculdade, o ritmo diário estava tão intenso que não estava restando tempo pra cuidar de nós dois. Comecei agora, à noite, as drenagens que estão me relaxando um pouco, e as sessões de hidroginástica. Pensei que este período seria tranquilo até o seu nascimento, mas me enganei. Senti falta de cuidar de mim, de pensar mais em você com os preparativos todos, e não tive cabeça pra administrar o escritório, os problemas normais e diários advindos da rotina de trabalho, e ainda a faculdade à noite. Não suportaria um desempenho insatisfatório na faculdade, e no momento, foi a melhor decisão (não suportaria também pagar por um período perdido). Você cresce rápido, a minha barriga está bonita - redonda, sem estrias, dura (espero que volte ao meu tanquinho rápido - estou focada nisso).

Cuidar-se é essencial - nos dá mais vigor, mais autoestima, nos deixa mais de bem com a vida - e é essa a visão que eu quero que você tenha: de uma mãe dedicada, responsável e vaidosa consigo. Te amarei infinitamente, mas não pretendo me anular, e tenho certeza - você agradecerá por isso.

Encerro hoje por aqui, príncipe. Reforço que estou louca pra ver o seu rostinho.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Quanto tempo.

Há mais de um ano sem pisar aqui... E olha eu aqui de novo!
Há um bom tempo que entre tantas atividades a minha atividade rotineira (deste espaço) se tornou mais confusa. Mas... Sem desculpas!

Hoje compartilho um pensamento. Casada há quase 2 anos aproximadamente, vejo que estes primeiros anos de relacionamento é um balizamento. Daqueles que você faz repetidamente quando quer ir alinhando algo, para que os envolvidos fiquem mais confortáveis, mais felizes. É uma união de bagagens (onde cada um carrega a sua e agora dividem-nas). Estamos prestes a concluir o segundo ano juntos, e posso dizer que este alinhamento é contínuo, e precisa de doses repetidas de muita paciência e ajustes contínuos para que encontremos um equilíbrio. Dá vontade de jogar tudo para o alto? Dá, às vezes. Dá vontade de gritar com o outro e simplesmente voltar a um conforto inicial quando não se tinha ninguém? Dá também. Mas o que está em cheque aqui é a construção, o plano maior ao qual estamos propostos, e a luta pelo sentimento que diariamente, permeado por tantas coisas, só cresce e se fortalece. A vontade de jogar tudo para o alto é pontual, e ela precisa ser encarada desta forma. Esta vontade está associada a uma facilidade agregada, onde acreditamos que num estado anterior éramos mais felizes. Pura mentira! Quando se avalia mesmo, a "loucacidade" que o outro lhe dá e que lhe provoca, com tantas coisas a construir e perpetuar junto, a balança sem dúvida fica muito mais positiva. Claro que alguns casos são raridades, não fosse por isso, não existiria tantos divórcios por aí. Mas vejo que também as separações prematuras estão carregadas de um desacerto neste "balizamento". Ou não se balizou o suficiente, ou as bagagens não foram trocadas direito.

Bom, desta vez foi bem rápido.
#Que2016continuelindo!