quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Regras úteis para viver a vida.

Nenhum de nós nasceu com um manual de instruções. Mas se viéssemos a essa vida com um manual, seria mais ou menos como descrito nas reflexões abaixo. Por isso, preste atenção nelas, certamente poderão servir para sua vida. 1) Você vai receber um corpo. Pode amá-lo ou detestá-lo, mas é a única coisa que você com certeza possuirá até o fim da sua vida. 2) Você vai aprender lições. Ao nascermos, somos imediatamente inscritos numa escola informal chamada "Vida no Planeta Terra". Todas as pessoas e acontecimentos são "professores universais". 3) Não existem erros, apenas lições. Crescimento é um processo de experimentação, no qual as "falhas" são tão parte do processo quanto os "sucessos". 4) Se não aprender as lições fáceis, elas se tornam difíceis. Problemas externos são o preciso reflexo do seu estado interior. Quando você limpa obstruções, seu mundo exterior muda. A dor é o jeito do universo chamar a sua atenção. Você saberá que aprendeu uma lição quando suas ações mudarem. Sabedoria é prática. Um pouco de alguma coisa é melhor do que muito de nada. 5) "Lá" não é melhor do que "aqui". Quando "lá" se torna "aqui", você vai simplesmente arranjar outro "lá", que de novo parecerá melhor que "aqui". 6) Os outros são meros espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa sobre o outro a menos que reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo. 7) Sua vida, só você decide. A vida dá a tela, você faz a pintura. Escolha as cores e pegue os pincéis. Tome para você o comando de sua vida ou alguém o fará. 8) Você sempre consegue o que quer. Seu subconsciente determina quais energias, experiências e pessoas você atrai. Assim, o único jeito certeiro de saber o que você quer é ver o que você tem. Não existem vítimas, apenas estudantes. 10) Não existe certo ou errado, mas existem conseqüências. Dar lição de moral não ajuda. Julgar também não. Apenas faça o melhor que puder. 11) Suas respostas estão dentro de você. Crianças precisam de direção dos outros. Quando Negritoamadurecemos, confiamos em nossos corações, onde as leis universais estão escritas. Você sabe mais do que ouviu ou aprendeu. Tudo que você precisa é olhar, prestar atenção, e confiar. 13) Você vai esquecer de tudo isso. Mas pode lembrar sempre que quiser. Do livro: "If Life is a Game These are the Rules“ de Cherie Carter-Scott

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Palavras - à brisa.

Um tempo pra mim. Uma necessidade que é só minha. Uma razão própria de existir. Unico. Intransferível. Aceitável. Confortante. Desgovernante. E cruel de sentir. Um egoísmo com necessidade de autoafirmação. Um pensar diferente. Uma mudança eminente. Um gostar que é só meu. Um carinho que só parte daqui. Um sorriso sem começo, meio, ou fim. Uma confusão gostosa, Uma dúvida que desconserta, Um desejo que desorganiza, Uma saudade que existe.
Uma saudade que vai apertar. Uma possibilidade louca.
Uma vontade que não sossega.
Um querer bem no olhar.
Um anjo bom de ter perto - sem querer afastar. .
Seguro. Porto. Abraço. Sentido. Verdade. Baixo. Alto. Bato. Belisco. Aperto. Sinto. Danço. Mexo. Reviro. Gosto. Desgosto. Afasto. Cresço. Amadureço. Mudo. Reinvento. Pinto. Aconteço. Tenho. Dispenso. Troco. Conheço. Aprendo. Volto. Ligo. Arrependo. De novo. Faço. Mando. Corro. Penso. Visto. Tiro. Refaço. Indico. Marco. Espero. Bebo. Esqueço. Conservo. Lembro. Causo. Iludo. Abandono. Estimulo. Canto. Escrevo. Interpreto. Entendo. Quero. (...)
- Um Negreiro que só eu conheço!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Saudades.

Senti saudade de várias coisas, pessoas e lugares hoje. Senti a diferença dos segundos a mais e a menos que passei com algumas delas, senti vontade de voltar no tempo. De contribuir mais um pouco, de abraçar novamente, de refazer (tudo da mesma forma) os momentos bons que estão nas lembranças. Senti saudades de amizades que fiz, dos aprendizados que tive, das pessoas que contribuiram para isso. Senti vontade de rever pessoas que por algum motivo não são tão fáceis de ver novamente. De perdoar, de simplesmente abraçar os que se perderam por algum motivo. Senti saudades inclusive da Amanda em cada um desses momentos. Senti o gostinho do amadurecimento e me diverti com todos os estágios de um eu que existiu e que existe hoje de forma diferente.
Embora eu também me divirta com a pessoa que eu me transformei nesses anos todos (e que absolutamente é passível ainda de infinitas transformações), deu vontade de voltar e de curtir novamente. Fiquei nostálgica: dos tempos de colégio, das preocupações menores, dos professores de uma vida inteira, da faculdade, dos laços, dos eventos, das risadas, dos abraços, beijos, de uma infância querida, de familiares fofos e de uma cidade agradável.
O que me acalma, é justamente depositar no hoje e em casa segundo que passa, a certeza de que o aproveitamento sincero e bem quisto está sendo realidado no agora, no pulsar de um novo dia, e no recomeço de todas as manhãs. Em estar bem, em estar feliz, com Deus, com esperança, saúde, com amigos maravilhosos, e uma família que me ama, assim, do jeitinho que eu sou, sem tirar nem por. Que tudo se recrie e que os sinais sejam sempre interpretados da melhor forma possível. Amém!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Patchwork

Eu acho a maior graça nesses anúncios ou reportagens que segmentam as pessoas por estilo, para facilitar a escolha de presentes. Para o pai esportista, para a mãe que vive correndo, para o namorado poliglota, para a namorada hare-krishna... E você, qual é o seu estilo? O meu estilo é clássico-esportivo-praiano-urbano-roqueiro-casual-elétrico-aventureiro-viajandão-racional-romântico-sensato-internacional-cultural-marombeiro-divertido-indiano-inglês-caseiro-diurno-ansioso-e-pacato. Seja qual for o presente que você me der, vai acertar na mosca! Qualquer estilo que a gente cultive é farsa. Impor um rótulo a si mesmo é o que de pior podemos fazer. A gente se acostuma a privilegiarum lado acentuado que temos - workaholic, por exemplo - e nos apresentarmos ao mundo como tal. Vale para outras "etiquetas": surfista, rato de biblioteca, perua, seminarista. É atrás de uma dessas máscaras que você se esconde? Surfistas ficam gatésimos de terno e gravata e guardam embaixo da cama pilhas de livros sobre filosofia. Ratas de biblioteca que passam a noite dançando funk com um grupo da pesada. Peruas que praticam natação quatro vezes por semana. Seminaristas que levam no braço uma tatuagem igual à da Angelina Jolie: que estilos são esses?
É o estilo que eu mais adoro: faço-eu-mesmo. É o cara que não criou um estilo, ele é o estilo. Não há influência de revistas, modismos e tendencias. Ele é o estilo contradição, estilo-surpresa, estilo-sem-estilo. Acho que foi Aristóteles (olha eu aqui fazendo o estilo intelectual) que disse que estilo não existe, que estilo é uma emancipação do seu próprio ser.
Ou você tem um estilo próprio, que forçosamente será múltiplo, como é a nossa alma verdadeira, ou você adota um estilo, e ele será monótono e nauseante. Estilo bom é estilo exclusivo, inclassificável. Ou você deixa ele nascer naturalmente em você ou passará ganhando os mesmos presentes a vida inteira.
Martha Medeiros

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Humanização.

Ouvi durante a faculdade toda falar sobre o assunto. Humaniza aqui, humaniza ali. Cursos capacitadores estão em todos os lugares. Palestras, artigos científicos, monografias... Muitos redirecionando, falando e pesquisando sobre isso.
Não parece um absurdo cursos capacitando profissionais para serem mais... HUMANOS?
É preciso também ter um diploma e certificados para comprovarem isso? Para entender o outro? Para preocupar-se, sentir de uma forma branda, querer ajudar, amenizar a dor, dar um sorriso, atender bem, estar junto, prestar uma assistência digna, HUMANA, a qualquer paciente? Saber um pouco da vida do outro, promover um mínimo de conforto, agradabilidade, em meio a tantos problemas, tantos medos, tantas inseguranças...? Não me agrada em saber a existência dessa necessidade no aprimoramento desse lado. Se existe tanto foco, é porque a deficiência é grande, o serviço está errado. Somos humanos, temos natureza humana, e nós, que estamos lidando com fragilidades e sentimentos diversos do outro, na doença, na saúde e na promoção do cuidado, temos que ter isso na alma, no gostar, no sentir-se bem de fazer o outro bem.
Isso tem tirado alguns momentos de pensamentos e reflexões minhas.
E de coração torço para que os cursos não ensinem nada de novo. Que todos já tenham isso em mente, no coração, no gostar... De cuidar!

domingo, 19 de setembro de 2010

Bloco de notas.

Domingo à noite, em Surubim, com um frio gostoso de sentir, ouvindo um chorinho de criança ao fundo querendo amamentação (Laurinha, minha mais nova prima, está com tudo!... rs) e com uma cabeça que não pára! No momento tentando acalmar um pouco meus pensamentos (como se fosse possível) lendo Martha Medeiros - pra variar um pouquinho. (Eu to até me tornando repetitiva nos últimos meses mencionando a autora, mas não canso de ler!). Avaliando o final de semana, sentindo o gostinho bom de estar por aqui, de ter revisto pessoas, de ter dado um tempo pra mim. Sentimento familiar bom de sentir! Final de semana de uma festa tradicional por aqui. Festa essa que movimenta tudo: cidade, pessoas, dicernimento, relacionamentos, amizades, passado, futuro e o que você quiser colocar! Como uma festa pode ter esse poder todo? Junte bebida, ousadia, homens e mulheres solteiros, homens e mulheres comprometidos (e ciumentos), poucos limites, apodere-se do medo que o mundo vai acabar amanhã e a movimentação está feita! Bom para a maioria, já que a festa faz tanto sucesso! hahaha. Brincadeiras à parte, momento bom de rever pessoas, de curtir amigos, de reencontrar pessoas perdidas (e especiais) que há um certo tempo não se via. De dançar, de observar as mais variadas pessoas, de ouvir as mais variadas histórias, de rir, brincar, conversar, de preocupar-se depois. Enfim, saldo positivo! E pra terminar, tendo alguma coisa a ver (ou não), copio e colo um trecho do texto que acabei de ler. Ah... E amanhã? Tudo como antes: correndo, vivendo, com pendências, com desejos, com confusões, com sentimento (explodindo) e acalmando, ao mesmo tempo! Deixando seguir, deixando por se resolver, sem pressa, na calma, de mansinho. Sem entender nada, e sem procurar explicações. E já ia esquecendo... Deu um gostinho de quero mais - Muito mais!
. "Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis! Uma, duas, três, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietação do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe você tranqüilo em relação ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente. No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que não há fórmula que dê garantia para nossas atitudes, de que não há pessoa neste mundo que não possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos são tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é." - Martha Medeiros.

Strip-Tease (!)

Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender. Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente. Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes. Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto". Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história." Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou". Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei". Por fim, a última peça caía, deixando-a nua: "Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui". E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca. . Martha Medeiros

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Tudo posso (!)

Andado ausente desse espaço que gosto tanto. Passando rápido e com urgência no descanso. Com a necessidade momentânea de atualização comigo mesma, e da reflexão (e transcrição) dessa música que se vem se fazendo presente ultimamente. Aliás, não só ela, mas tudo o que ela representa: a energia, a pulsação, e a força de um Deus maior que guia todos os meus passos e quer sempre o melhor para minhas escolhas. Me energizando. Tendo certezas, diárias, da sua presença.
Posso, tudo posso naquele que me fortalece. Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir... Quero. Tudo quero! E sem medo entregar meus projetos. Deixar-me guiar nos caminhos que Deus desejou para mim... E ali estar! Vou perseguir, tudo aquilo que Deus já escolheu pra mim! Vou persistir, e mesmo nas marcas daquela dor do que ficou... Vou me lembrar e realizar o sonho mais lindo que Deus sonhou... Em meu lugar estar na espera de um novo que vai chegar Vou persistir, continuar a esperar e crer... E mesmo quando a visão se turva e o coração só chora Mas na alma, há certeza da vitória Eu vou sofrendo, mas seguindo enquanto tantos não entendem Vou cantando minha história, profetizando... Que eu posso, tudo posso... Em Jesus! . Entrego a ti, Senhor, minha vida, minhas escolhas, meus pensamentos.