Vi esta pergunta anexada a alguns brigadeiros que comprei esta semana num quiosque de um shopping aqui do Recife. Estes brigadeiros diferentes, vindos em mini potinhos, ou mini panelas, ou confeccionados em bastões, são uma delícia de se ter, presentear, adquirir. E não só pelo gosto (delicioso), mas pela associação da imagem representativa do brigadeiro... na infância!
A semana é voltada para o dia das crianças, e eu gostei particularmente da abordagem. "O que você quer ser quando for criança?"
Quando menina, quando a pergunta era "O que você quer ser quando crescer?", queria que o tempo voasse rápido, queria completar minha maior idade e ser "independente". Já quis ser bailarina, artista, pediatra. Já quis sentar na cadeira de Fátima Bernardes, ser uma grande repórter, me imaginava viajando pelo mundo inteiro. Me imaginava em novelas. E como era bom ter todas estas possibilidades nas mãos, me esquivando da impossibilidade de alguma delas.
Hoje quando me pego respondendo perguntas como a que deu origem a esta postagem, retorno e reafirmo querer um mundo mais inocente, mais leve, com menos rótulos. Um mundo menos complicado, com mais amor, mais respeito. Quero brincar de sociedade justa, de abraços verdadeiros, de "pega-ladrão". Quero me afogar em sorrisos, distribuir milhares de beijos, cantar o amor e respirar a arte. A simplicidade. A honestidade.
Quem dera tivéssemos mais momentos sublimes e memoráveis com uma maior frequência. Quem dera pudéssemos ser crianças e exalar isso tudo com mais naturalidade.
Quem dera tivéssemos mais momentos sublimes e memoráveis com uma maior frequência. Quem dera pudéssemos ser crianças e exalar isso tudo com mais naturalidade.
E você, aí: "O que você quer ser quando for criança?"
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