Hoje, dia do Professor. E estranhamente, acordei com a lembrança de uma que marcou minha história estudantil, ao qual hoje, mesmo sem notícias suas, o carinho e a admiração são enormes. A abraçei no sonho com um sentimento tão grande de agradecimento, que acordei com saudades. Ela, como sempre fez, me apoiava para sempre seguir em frente. Esta mulher me fez gostar de ler, de escrever, de copiar duas vezes os exercícios as quais ela passada, insistindo como ninguém para aperfeiçoar minha caligrafia. E lembro bem, sempre dizia: "Ainda vou ouvir muito falar de você."
Tenho, ou não tenho, todos os motivos do mundo para admirar essa mulher?
Hoje, quero desejar MUITAS BÊNÇÃOS a todas as pessoas envolvidas com a meritória atividade de produzir o ensino e a aprendizagem. Que o reconhecimento e o respeito seja rotina em suas salas de aula. Que o sentir do dever cumprido se faça presente em todo término de encontro.
E como não só posso parabenizar aqueles que com coragem e determinação fazem a diferença defendendo a vocação, quero
agradecer a todos que assim como esta especialmente falada acima, consciente ou inconscientemente colaboraram e fizeram parte do meu longo caminho de aprendizados (e oportunidades).
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O texto abaixo é encontrado comumente na internet. Venho trazê-lo fazendo referência ao dia de hoje, e com ele, uma reflexão para as atividades de grandes mestres atuantes (e que merecem todo o respeito do mundo), que são os professores. Um beijo especial a todo este elenco lindo de protagonistas que vivem por aí.
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E naquele tempo (anos 2000 e tantos d.C), Jesus subiu a um monte, num famoso distrito brasileiro, seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra em praça pública, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles...? (aguardando que alguém completasse a frase)
Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André perguntou:
- É pra copiar?
Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?
João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso, plano de ensino e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos a serem atigidos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto de ensino. E vê lá se não vai reprovar alguém!