quinta-feira, 2 de julho de 2009

À flor da pele, com meu vapor barato.

A interpretação de letras musicais (que dizem muito, e que muitas vezes não dizem nada)... Está se tornando frequente, e uma mania deliciosa de se ter, uma vez que a música está mais presente, e a escrita se faz necessária. Artes juntas, e resultado bom de se ter...

Oh, sim, eu estou tão cansada... Mas não pra dizer, que eu não acredito mais em você... Eu, com minhas calças vermelhas e meu casaco de general... Cheia de anéis! Vou descendo por todas as ruas, e vou tomar aquele velho navio... Eu não preciso de muito dinheiro: Graças a Deus! E não me importa, não me importa mesmo.

Sim, eu estou tão cansada... Mas não pra dizer, que eu tô indo embora! Talvez eu volte (um dia eu volto)... Mas eu quero esquecê-la, eu preciso! Oh, minha grande... Ah, minha pequena... Minha grande obsessão!

(...)

E, com isso... Ando tão à flor da pele, que qualquer beijo de novela me faz chorar, que teu olhar flor na janela me faz morrer! Meu desejo se confunde com a vontade de não ser... A minha pele tem o fogo do juízo final.

Sou, no momento: Um barco sem porto, sem rumo, sem vela, cavalo sem sela... Um bicho solto, um cão sem dono, uma menina, uma bandida...

Às vezes me preservo, e noutras suicido!

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(Adaptação da música: Vapor barato / Flor da Pele, cantadas por Zeca Baleiro e Gal Costa).

Linda música, letra forte, arte presente e realidade pulsante. Descreve com beleza qualquer momento que represente confusão, dúvidas, tristezas, incertezas, dualidades e exaustão! E ainda possui em sua essência sentimento. Sentimentos de seres normais, com altos e baixos e frequencias.

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