sexta-feira, 17 de julho de 2009

Shakespeare

Como uma pessoa pode ter sido tão genial assim?!
William Shakespeare (23 de abril de 1564 - 23 de abril de 1616). Dramaturgo e poeta britânico. Considerado poeta nacional inglês e maior dramaturgo da literatura universal.
As suas principais obras: - Os dois cavalheiros de Verona - Hamlet - Romeu e Julieta - Otelo - Timão de Atenas HAMLET (1603)
"[...]Que nojo o mundo, este jardim de ervas daninhas. [...]" - Ato I - Cena II: Príncipe Hamlet
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"Dê a todas pessoas seus ouvidos, mas a poucas a sua voz." - Ato I - Cena III: Polônio
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Ser, ou não ser, eis a questão: será mais nobre Em nosso espírito sofrer pedras e setas Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja, Ou insurgir-nos contra um mar de provocações E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais. Dizer que rematamos com um sono a angústia E as mil pelejas naturais-herança do homem: Morrer para dormir... é uma consumação Que bem merece e desejamos com fervor. Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo: Pois quando livres do tumulto da existência, No repouso da morte o sonho que tenhamos Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios. Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo, O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso, Toda a lancinação do mal-prezado amor, A insolência oficial, as dilações da lei, Os doestos que dos nulos têm de suportar O mérito paciente, quem o sofreria, Quando alcançasse a mais perfeita quitação Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos, Gemendo e suando sob a vida fatigante, Se o receio de alguma coisa após a morte, –Essa região desconhecida cujas raias Jamais viajante algum atravessou de volta – Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos? O pensamento assim nos acovarda, e assim É que se cobre a tez normal da decisão Com o tom pálido e enfermo da melancolia; E desde que nos prendam tais cogitações, Empresas de alto escopo e que bem alto planam Desviam-se de rumo e cessam até mesmo De se chamar ação [...] - Ato III, Cena I: Príncipe Hamlet
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A Comédia dos Erros (1592-1593)
. "A mancha do adultério em mim se alastra. Trago no sangue o crime da luxúria, pois se ambos somos um, e prevaricas, na carne trago todo o teu veneno, por teu contágio me tornando impura". - Ato II - Cena II: Adriana
. "As queixas venenosas de uma esposa ciumenta são de efeito mais nocivo do que dentada de cachorro louco". - Ato V - Cena I: Abadessa
. "Sem ser provada, a paciência dura". - Ato II - Cena I: Adriana
. "As mais belas jóias, sem defeito, com o uso o encanto perdem". - Ato II - Cena I: Adriana
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Outras obras (1605-1610)
. "Tens medo de nos atos (...) mostrar-te igual ao que és nos teus anelos?" - Ato I - Cena VII: Lady Macbeth
. "A cólera também tem privilégios". - Ato II - Cena II: Kent
. "É lícito aspirar ao que não se pode alcançar". - Ato II- Cena I: Primeiro pescador
. "Pobre é o amor que pode ser contado". - Ato I - Cena I: Antônio
. "Entre dois beijos abrimos mão de reinos e províncias". - Ato III - Cena VIII: Escaro
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"Os amigos me adulam e me fazem de asno, mas meus inimigos me dizem abertamente que o sou, de forma que com os inimigos (...) aprendo a me conhecer e com os amigos me sinto prejudicado".
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"Nada me deixa tão feliz quanto ter um coração que não se esquece de seus amigos". Ato II, Cena III: Bolingbroke
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"Chorar velhos amigos que perdemos não é tão proveitoso e saudável como nos alegrarmos pelas novas aquisições de amigos"
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"As águas correm mansamente onde o leito é mais profundo"
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"Devemos aceitar o que é impossível deixar de acontecer"
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"Se os maridos das esposas infiéis desesperassem, enforcar-se-ia a décima parte da humanidade"
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"A adversidade põe à prova os espíritos"
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"O amor não vê com os olhos, vê com a mente; por isso é alado, é cego e tão potente"
"Se não te lembram as menores tolices que o amor te levou a fazer, é que jamais amaste"
. "Podeis crer-me, senhor: caso eu tivesse tanta carga no mar, a maior parte de minhas afeições navegaria com minhas esperanças. A toda hora folhinhas arrancara de erva, para ver de onde sopra o vento; debruçado nos mapas, sempre, procurara portos, embarcadoiros, rotas, sendo certo que me deixara louco tudo quanto me fizesse apreensivo pela sorte do meu carregamento"
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"O amor é cego, e os namorados nunca vêem as tolices que praticam" - Ato II - Cena VI: Jéssica'
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"Os motivos do amor não têm motivo"
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