- De onde é que vem estes teus olhos tão tristes?
- Eles vem da campina onde o sol se deita, eles vêm do meu contentamento, regalo que eu tenho na terra que o meu dorso se ajeita... E durmo serena, no sereno da noite eu sonho...
- De onde é que salta essa voz tão risonha?
- Salta da chuva que teima, mas o céu rejeita... Aquela que cai por pouco tempo, molhando a terra, deixando seu cheiro, acariciando minhas tardes... Esta voz vem do mato, do medo, da perda tristonha... Mas, que o sol resgata, arde e deleita... (faz de mim risos e prantos inconstantes)...
Há uma estrada de pedra que passa na fazenda...
É meu destino, é minha senda, é meu caminho... Foi onde nasceram minhas canções...
Minhas tempestades do tempo que marcam minha história, é fogo que queima na memória e acende os corações...
Sim! Dos meus pés na terra nascem flores, minha voz macia aplaca as dores, e espalha cores vivas pelo ar...
Sim! Dos meus olhos também saem cachoeiras, saem sete lagoas, mel e também brincadeiras...
Espumas ondas, águas do meu mar...
(...)
Em ritmo de música, baseada numa letra linda, fiz uma adaptação pessoal. Esta música diz na simplicidade de sua essência, a dualidade que existe em todos os seres humanos: tristeza e sorriso, tempestade e renascimento. Exatamente o que marca a história que percorri.
Existem escolhas para serem feitas na vida de qualquer ser humano: dentre elas as mais importantes... Escolher entre ser feliz ou triste, entre aprender ou se lamentar, recomeçar ou desistir...
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Ameiiiiiiiiiiii
ResponderExcluirDébora