quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ah... o tempo!

Com o tempo... Você aprende que estar com alguém, só porque esse alguém lhe oferece um bom futuro, significa que mais cedo ou mais tarde você irá querer voltar ao passado.
Com o tempo... Você se dará conta que casar só porque “está na hora”, é uma clara advertência de que o seu matrimônio será um fracasso.
Com o tempo... Você compreende que só quem é capaz de lhe amar com os seus defeitos, sem pretender mudar-lhe, é que pode lhe dar toda a felicidade que deseja.
Com o tempo... Você se dará conta de que se você está ao lado de uma pessoa só para não ficar sozinho(a), com certeza uma hora vai desejar não voltar a vê-la.
Com o tempo... Você se dará conta de que ter amigos vale mais do que qualquer montante em dinheiro, e entende que os “verdadeiros amigos” se contam nos dedos, e que aquele que não luta para tê-los, mais cedo ou mais tarde se verá rodeado unicamente de amizades falsas.
Com o tempo... Você aprende que as palavras ditas num momento de raiva podem continuar a magoar a quem você disse durante toda a vida.
Com o tempo... Você aprende que desculpar todos o fazem, mas perdoar, somente as “almas grandes” conseguem.
Com o tempo... Você compreende que se você feriu muito um amigo, provavelmente a amizade jamais será a mesma.
Com o tempo... Você se dá conta de que cada experiência vivida com cada pessoa é insubstituível e única.
Com o tempo... Você se dá conta de que aquele que humilha ou despreza um ser humano, mais cedo ou mais tarde sofrerá as mesmas humilhações e desprezos, só que multiplicados.
Com o tempo... Você aprende a construir todos os seus caminhos hoje, porque o terreno do amanhã é demasiado incerto para fazer planos.
Com o tempo... Você compreende que apressar as coisas ou forçá-las para que aconteçam, fará com que no final não sejam como você esperava.
Com o tempo... Você se dará conta de que, na realidade, o melhor não era o futuro, mas sim o momento que estava vivendo naquele instante.
Com o tempo... Você aprende que tentar perdoar ou pedir perdão, dizer que ama ou dizer que sente falta, dizer que precisa ou que quer ser... Junto de um caixão... ... deixa de fazer sentido...
Por isso, recorde sempre estas palavras: “O homem torna-se velho muito rápido e sábio demasiado tarde, exatamente quando: já não há tempo".
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Desconheço o autor do texto. Divulgando-o pela identificação da sensibilidade colocada acima, principalmente por acreditar no conjunto da obra. Pela necessidade de reflexão, por saber que a administração dele (do tempo), nem sempre é a nosso favor e depositamos expectativas demais no passar dele. Acaba que ele passa, as respostas não chegam, os motivos dos sorrisos não eram os que esperávamos, e ele nos prega surpresas, nem sempre tão agradáveis de se ter, e outras melhores do que deveriam. As urgências emocionais são diversas, as escolhas (e suas consequencias) se tornam eternas responsabilidades nossas, e o nosso olhar vai sendo condicionado. Vamos aprendendo. Vamos dando conta, que afinal, a busca da felicidade e da sabedoria caminham juntas, lado a lado.

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