quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Velhos tempos perfeitos.

Quem não sente saudade de não preocupar-se? Das brincadeiras sem malícia, do colégio, das descobertas, dos primeiros olhares inocentes, das amizades sinceras...?
Abraços apertados, teatros estudantis, rebeldias sem causas, coreografias e tantas outras artes fazem parte de um leque enorme de lembranças boas de um velho tempo perfeito. Amigos me fazem lembrar cada vez mais dessas nostalgias boas de sentir - de um tempo único. De propósitos leves. E as horas passam cada vez mais depressa. Os meses flutuam com suas características, e hora nos vemos em janeiro, com a ansiedade carnavalesca, hora nos vemos em novembro, nos preparando para as árvores de Natal. Louco e tempestuoso – assustador (!) Uuui... hahahaha
Quero mais tempos perfeitos. E no final, todos são. Todos de alguma forma trazem significados, aprendizados, acréscimos, risadas. O mundo mesmo sendo cruel em algumas vezes, nos diz sutilmente que sempre temos capacidade de escolhas para aprendermos sempre o melhor, em todos os sentidos – com todas as pessoas. É só extrair. Abstrair. Confiar. Se jogar – sem medo de se machucar.
Deixamos de lado o que está à nossa frente. Achamos que o tempo está a nosso favor. Relaxamos. E ai? E ai que ele passa, maltrata, não avisa, e cobra as contas depois. E desde que percebi a maliciosa conduta, quero tudo pra ontem, pra já, pra agora. Ninguém sabe quanto tempo pode-se agüentar antes que se queime totalmente. O trabalho não pode ficar pra amanhã. O abraço não pode ficar pra depois. O desabafo não pode ficar pra outro dia. A confissão tem que ser pra hoje. O beijo não pode adiar mais – não mais, não com essa vontade louca! Afinal de contas, quero mais tempos perfeitos - sempre!

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