segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Índios [em Pernambuco]

Sempre fez parte de uma das minhas maiores curiosidades, acesso e entendimento. Saber, na prática, como se organizam. As culturas, os mitos, os cultos religiosos, os olhares, a pintura, os detalhes. Já me disseram que tenho uma certa tendência por tudo que é diferente, mas não defendo assim (até por que se for pra considerar a diferença, o índio no país que vivemos é o que mais se aproxima da normalidade e realidade brasileira, é a simbologia do berço, é quem já estava aqui).
Entendo, sim, à toda forma de diversidade. Ainda há muito pra se saber. A se estudar. A compreender, de fato, como as coisas funcionam. E eu quero, de alguma forma, abraçar e me sentir perto de quaisquer tendência à essência, à raiz, à verdade.
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Para conhecimento, as tribos (do nosso Pernambuco) Fulni-Ô: Também conhecidos como Carnijó ou Carijó, vivem do artesanato e agricultura de subsistência no município de Águas Belas. Conservam o idioma Yathê e alguns rituais como o Ouricuri. Kambiwá: O grupo ocupa uma área de 27 mil hectares de terra entre os municípios de Ibimirim, Inajá e Floresta, desenvolvendo agricultura de subsistência. Pankararu: Seus remanescentes estão distribuídos em 14 mil hectares de terra entre os municípios de Tacaratu, Jatobá e Petrolândia, conservando algumas de suas festas tradicionais como a Festa do Menino do Rancho e o Flechamento do Umbu. Atikum: Esses índios ocupam uma área de 16 mil hectares no município de Carnaubeira da Penha, vivem da agricultura de subsistência. Xucuru: Vivem na região da Serra do Ororubá, município de Pesqueira, conservam algumas festas religiosas como a de Nossa Senhora da Montanha e praticam a agricultura de subsistência. Truká: Grupo de remanescentes indígenas que vivem da agricultura no município de Cabrobó. Kapinawá: Vivem na localidade de Mina Grande, no município de Buíque. Tuxá: Grupo de 41 índios assentados em um acampamento da Chesf, no município de Inajá, depois que suas terras foram inundadas pelo lago da hidrelétrica de Itaparica. Pipipã: Esses índios viviam nas caatingas entre os vales dos rios Moxotó e Pajeú e foram praticamente dizimados em meados do século XVIII. Atualmente, existe um pequeno grupo de remanescentes no município de Floresta, na região do Rio São Francisco. Xucurus: Os remanescentes do grupo indígena Xucuru vivem na área da Serra do Ororubá, a seis quilômetros da cidade de Pesqueira, no Agreste do Estado. Ali, grupos familiares ocupam 18 aldeias, sendo a de Canabrava o núcleo mais habitado. É também em Canabrava onde são encontrados vestígios marcantes dos traços culturais dos índios cuja presença na região vem desde a época da colonização portuguesa. Pankararus: a reserva indígena dos Pankararus é um local cercado por duas serras, a do Agreste e a do Mulungu. O centro da reserva está na localidade denominada Brejo dos Padres, comunidade rural do município de Jatobá, e conta com um desordenado conjunto de pequenas casas de moradia, uma igreja dedicada a Santo Antônio, o cemitério e o posto da Fundação Nacional do Índio (Funai). Do outro lado de uma das serras, está situada Tapera, que é a segunda mais importante localidade da reserva, do ponto de vista de ocupação espacial.

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