quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Bom de esquecer.

Não costumo ter pesadelos. Muitas vezes, nem lembro dos sonhos que tenho. Há quem diga que temos apenas alguns minutos depois de acordarmos para memorização daquilo que nosso inconsciente deixou acontecer enquanto dormíamos - e normalmente, a concentração e o retorno aos sonhos não se faz rotineiro comigo - filtro a energia, apenas, acordando com o pé direito - sempre.
(...)
Mas tenho dormido inquieta nas últimas noites. Em uma delas, com uma angústia intensa, sufocante, como se algo (ou alguém) ficasse nitidamente fora dos sentimentos bons que carrego. Acordar no meio da noite (e principalmente chorando) não é algo bom de se ter. Não lembro do sonho, não lembro dos detalhes, só lembro que ao acordar pedi fortemente que eu lembrasse do melhor que aquilo podia me trazer.
Acordei. E para meu alívio (ou pesar) não lembrei de detalhe algum. O que restou foi a angústia e o resíduo de um sentimento impotente, que está sendo dissolvido aos poucos e com muito redirecionamento destes sentimentos pendentes.
Talvez seja só reflexo do cansaço. Talvez (os interpretadores de sonhos que o digam), seja algum aviso. Talvez seja reflexo de sentimentos acumulados. Ou talvez, não seja nada disso.
O que eu sei, é que a oração, a confiança e a certeza de estar tentando acertar sempre está presente. Bom de esquecer.

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