segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Pra Não Dizer Que Não Falei do Verso.

Embora eu veja que esse mundo anda errado Eu ando certo vivendo dentro do erro Eu sou errado sempre nesse meio-termo Eu ando perto mas sempre vivo de lado Ô ê ô á mas sempre vivo de lado Ô ê ô á mas sempre vivo de lado (...) Cantando...

Me acalma.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

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Querendo a natureza. Querendo um ritual de dança lenta. Querendo ouvir a gaita, os instrumentos, os sons, a água. Querendo o vento, tocando levemente no meu rosto. Querendo uma paz que só encontro quando fecho os olhos e me imagino inserida nesse contexto. Querendo a música, o amor, a leveza, a simplicidade. Querendo uma cachoeira. E uma lua, inteira, só pra mim.

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Para o dia que começa, uma oração. Para o meu corpo, o alimento. Para a alma, o sustento. Para a vida, consagração. Dou Graças, ao Senhor. Por tudo e por todos. Principalmente por você, que hoje vai se superar, vai vencer, e no final do dia, saberá agradecer, dizendo apenas: Deus, como é bom viver!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Trocas.

Uma amiga me leu estes dias:
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"As pessoas de sucesso arriscam. Como todo mundo, temem o insucesso, mas eles se recusam a deixar que o medo o controle. As pessoas de sucesso não desistem. Quando a vida fica áspera, elas permanecem seguras até que as coisas corram melhor. Pessoas de sucesso são flexíveis. Elas percebem que há mais de um caminho para se chegar à seu objetivo e estão dispostas a experimentar todos. Pessoas bem-sucedidas sabem que não são perfeitas. Elas respeitam os seus pontos fracos ao mesmo tempo tiram o máximo partido dos seus pontos fortes. Pessoas bem sucedidas caem, mas não ficam para baixo. Eles teimosamente se recusam a deixar que uma queda os impeçam de escalar... Os povos bem sucedidos não culpam o destino pelos seus fracassos, nem a sorte pelo seu sucesso. As pessoas de sucesso aceitam a responsabilidade por suas vidas. As pessoas de sucesso são positivas e veem o bem em todas as coisas. Do simplesmente ordinário fazem um extraordinário. As pessoas de sucesso acreditam no caminho que escolheram, mesmo quando é difícil, mesmo quando os outros não podem ver onde estão indo. Pessoas bem sucedidas são pacientes. Eles sabem que o objetivo é tão digno como o esforço que é necessário para alcançá-lo. As pessoas de sucesso são pessoas como você. Eles fazem deste mundo um lugar melhor para estar."
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Ela me conhece tão bem, que naquele momento, era tudo o que eu precisava ouvir.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sucesso.

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo. O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica. Mas toda mágica é ilusão. A ilusão não tira ninguém de onde está. Ilusão é combustível de perdedores. "Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa.”
- Roberto Shinyashiki

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Superar-se.

Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia. Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego. Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer. Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido. Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte. Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação! Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver! Augusto Branco

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Fim de relacionamento... Quando iniciar outro?

No ano de 2010, tive uma aula de psicologia com um professor que fez reflexões singulares. A aula, arrastada por um dos meus finais de semana completo, estendeu-se das 8h a pouco mais das 19h, em ambos os dias, sem reclamações de ninguém (isso já diz tudo). Desde então, acompanho frequentemente seu blog, dedicado a posts sobre psicologia no geral (muito bons por sinal). Entre eles, o texto que segue abaixo.
Claro que o fim de um relacionamento é sempre doloroso, principalmente se não tiver sido você quem rompeu. Porém, existe um fator que envolve o futuro tanto de quem rompeu, como daquele que foi abandonado, ou, até mesmo dos dois quando há consenso na separação.

O luto da perda
Quando nos separamos de alguém, começamos um processo de luto, em particular se fomos a parte abandonada. Esse luto é semelhante, na maioria dos casos, ao luto da perda de alguém pela morte. O outro(a) se foi... Não há o que fazer, a não ser passar a aceitar o processo. Não é tão fácil! É doloroso, e as vezes parece mortal. As vezes mobiliza a ira, o ódio, as ações para recuperação, etc... Assim sendo, fica difícil elaborar esse luto, essa perda, porque o outro(a) nos habita, é alguém a quem entregamos nosso coração, nossa alma muitas vezes. E agora, não basta que ele ou ela tenha ido embora, precisamos “assassinar” quem ficou dentro de nós, e isso dói, leva tempo, é causticante, e mais horrível ainda se há sentimentos nobres como carinho e o amor. Por isso, quando quem sai do relacionamento, sai de coração vazio, quando já houve a morte do(a) outro(a) imaginário, o sofrimento para este ser é menor do que para quem ficou. O luto é melhor elaborado, provavelmente já o foi por um bom tempo, a perda é muito menos dolorosa, e os sentimentos associados a ela também.

Quando entrar em outro relacionamento?
Apesar do velho ditado que diz que matamos um amor velho com um amor novo, se formos o “abandonado(a)” da história, e rapidamente nos envolvermos com outra pessoa para esquecer o que se foi, é comum que esta outra pessoa acabe sendo de alguma forma parecida com o ex ou a ex, seja fisicamente ou em comportamentos, e que a tratemos como tal, fazendo comparações e cobranças danosas. Isso tende a ocorrer principalmente porque o(a) outro(a) imaginário(a) continua habitando nossa mente, que acaba selecionando no mundo real alguém que corresponda ao nosso(a) outro(a) ideal ainda vivente, minimizando assim as dores, as angustias, as lembranças e a saudade daquele(a) que nos deixou. Isso ocorre mesmo que o antigo relacionamento tenha causado muito sofrimento e, acreditem, principalmente quando isso aconteceu, pois sofrimentos deixam marcas emocionais muito fortes. Por isso é aconselhável, se você foi abandonado ou abandonada, e não deseja repetir padrões antigos de relacionamento, ou ficar vivendo de comparações entre duas pessoas, que dê um tempo entre um relacionamento e outro, usando as energias para se divertir, curtir, encontrar novas formas de prazer, amigos, leituras, cinemas, viagens, ou até mesmo trabalho, antes de tentar outro relacionamento para ser levado a sério. É preciso um tempo para “matar” a saudade, a angústia, a dor que sobrou. Infelizmente, não se sabe quanto tempo.

Não se pressione, não tenha pressa e não gaste energia querendo matar o amor, ele é nobre. Mate simplesmente a presença do(a) outro(a) em sua vida. Não permita que ele(a) dirija seus passos. Ame-o(a) se desejar, mas não necessite dele ou dela para viver. Quando você já tiver conseguido se separar do(a) outro(a) imaginário, que é uma separação mais lenta e dolorosa que a do(a) outro(a) real, (repito, não se sabe quanto pode levar, então você estará pronto ou pronta para encontrar novas formas de amar sem querer preencher um buraco emocional que ficou (talvez continue amando a pessoa para sempre), e assim, poderá aceitar uma outra pessoa na sua integridade, na sua verdade, sem que ela tenha que ser ninguém a não ser ela mesma. Ou talvez não aceite ninguém, e simplesmente resolva aceitar a você mesmo(a) como a pessoa mais importante da sua vida. Insisto, não tenha pressa, mesmo que o mundo inteiro lhe pressione, siga seu tempo, prepare-se para ser feliz e não para simplesmente repetir relacionamentos, ou se preencher de outros. Não esqueça que não existem duas pessoas iguais, portanto, não se exija amar pessoas diferentes da mesma maneira.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Bom de esquecer.

Não costumo ter pesadelos. Muitas vezes, nem lembro dos sonhos que tenho. Há quem diga que temos apenas alguns minutos depois de acordarmos para memorização daquilo que nosso inconsciente deixou acontecer enquanto dormíamos - e normalmente, a concentração e o retorno aos sonhos não se faz rotineiro comigo - filtro a energia, apenas, acordando com o pé direito - sempre.
(...)
Mas tenho dormido inquieta nas últimas noites. Em uma delas, com uma angústia intensa, sufocante, como se algo (ou alguém) ficasse nitidamente fora dos sentimentos bons que carrego. Acordar no meio da noite (e principalmente chorando) não é algo bom de se ter. Não lembro do sonho, não lembro dos detalhes, só lembro que ao acordar pedi fortemente que eu lembrasse do melhor que aquilo podia me trazer.
Acordei. E para meu alívio (ou pesar) não lembrei de detalhe algum. O que restou foi a angústia e o resíduo de um sentimento impotente, que está sendo dissolvido aos poucos e com muito redirecionamento destes sentimentos pendentes.
Talvez seja só reflexo do cansaço. Talvez (os interpretadores de sonhos que o digam), seja algum aviso. Talvez seja reflexo de sentimentos acumulados. Ou talvez, não seja nada disso.
O que eu sei, é que a oração, a confiança e a certeza de estar tentando acertar sempre está presente. Bom de esquecer.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Notinha de um sábado bom.

Me sentindo diferente. De um tempo atrás. E a diferença, com melhorias, que é o mais importante. Com leveza, com foco, e com as decisões cada vez mais claras, firmes e bem definidas. A consciência da minha importância no meio em que vivo muito bem esclarecido, e nítido. As idéias cada vez mais amadurecidas. No final das contas, estou tão bem comigo mesma, que a transposição de todo este bem estar se transmite sem nenhum esforço. Sem nenhuma pressão, sem influências externas. Bom de sentir, um equilíbrio que parte de mim.
Hoje, numa discussão em sala de aula, foi comentado que o ser humano tende a acreditar em tudo aquilo que lhe é dito (e oferecido) em algum momento da sua vida. Dê a uma criança motivação, que ela vai produzir bons frutos. Dê bons exemplos, que ela vai replicar boas atitudes. Dê educação e oportunidade, que essa mesma criança vai longe! (se fizer a escolha de querer, verdadeiramente, e acreditar que pode dar certo)
Lembro que a um tempo atrás, nos meus tempos de menina, me disseram (e faziam questão de repetir - uma base ótima de se construir):
"Você vai ser uma estrela! Vai brilhar muito, vai chegar onde quiser ir. O potencial você tem, é só usar as armas certas e sugar bastante de si mesma"
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E eu acreditei. Acredito. E repito. Lembro desta frase sempre, em vários momentos, várias vezes.
O mundo lá fora por diversas vezes balança, me traz dúvidas, medos, me faz titubear. Os seres humanos por vários momentos me fizeram ter questionamentos se vale realmente a pena continuar. O investimento é alto, a energia é demasiada. Mas a resposta, o tempo se encarrega de me dar: o brilho tem que existir sempre, e numa progressão contínua. O bem estar e a motivação são bens conquistados internamente, em primeiro lugar. As recompensas são inúmeras! A felicidade, o sorriso, a sabedoria e o equilíbrio são conquistas únicas de se ter.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Jeitos de amar.

"No livro Prosa Reunida, de Adélia Prado, encontrei uma frase singela e verdadeira ao extremo. Uma personagem põe-se a lembrar da mãe, que era danada de braba, mas esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha, para que ela fosse bonita pra escola. "Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor". É comovente porque é algo que a gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços são provas mais eloqüentes, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Porém há diversos outras demonstrações mais sutis. Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Amigas colorindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas. Quanto jeito que há de amar. Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: "lembrei de você". É este o único e melhor motivo para azaléias, margaridas, violetinhas. Quanto jeito que há de amar. Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias. Quanto jeito que há de amar. Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver a lua, dar banho em quem não consegue fazê-lo só, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir. Quanto jeito que há de amar. Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, discos, brinquedos, brincar: quanto jeito que há."
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- Martha Medeiros

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Índios [em Pernambuco]

Sempre fez parte de uma das minhas maiores curiosidades, acesso e entendimento. Saber, na prática, como se organizam. As culturas, os mitos, os cultos religiosos, os olhares, a pintura, os detalhes. Já me disseram que tenho uma certa tendência por tudo que é diferente, mas não defendo assim (até por que se for pra considerar a diferença, o índio no país que vivemos é o que mais se aproxima da normalidade e realidade brasileira, é a simbologia do berço, é quem já estava aqui).
Entendo, sim, à toda forma de diversidade. Ainda há muito pra se saber. A se estudar. A compreender, de fato, como as coisas funcionam. E eu quero, de alguma forma, abraçar e me sentir perto de quaisquer tendência à essência, à raiz, à verdade.
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Para conhecimento, as tribos (do nosso Pernambuco) Fulni-Ô: Também conhecidos como Carnijó ou Carijó, vivem do artesanato e agricultura de subsistência no município de Águas Belas. Conservam o idioma Yathê e alguns rituais como o Ouricuri. Kambiwá: O grupo ocupa uma área de 27 mil hectares de terra entre os municípios de Ibimirim, Inajá e Floresta, desenvolvendo agricultura de subsistência. Pankararu: Seus remanescentes estão distribuídos em 14 mil hectares de terra entre os municípios de Tacaratu, Jatobá e Petrolândia, conservando algumas de suas festas tradicionais como a Festa do Menino do Rancho e o Flechamento do Umbu. Atikum: Esses índios ocupam uma área de 16 mil hectares no município de Carnaubeira da Penha, vivem da agricultura de subsistência. Xucuru: Vivem na região da Serra do Ororubá, município de Pesqueira, conservam algumas festas religiosas como a de Nossa Senhora da Montanha e praticam a agricultura de subsistência. Truká: Grupo de remanescentes indígenas que vivem da agricultura no município de Cabrobó. Kapinawá: Vivem na localidade de Mina Grande, no município de Buíque. Tuxá: Grupo de 41 índios assentados em um acampamento da Chesf, no município de Inajá, depois que suas terras foram inundadas pelo lago da hidrelétrica de Itaparica. Pipipã: Esses índios viviam nas caatingas entre os vales dos rios Moxotó e Pajeú e foram praticamente dizimados em meados do século XVIII. Atualmente, existe um pequeno grupo de remanescentes no município de Floresta, na região do Rio São Francisco. Xucurus: Os remanescentes do grupo indígena Xucuru vivem na área da Serra do Ororubá, a seis quilômetros da cidade de Pesqueira, no Agreste do Estado. Ali, grupos familiares ocupam 18 aldeias, sendo a de Canabrava o núcleo mais habitado. É também em Canabrava onde são encontrados vestígios marcantes dos traços culturais dos índios cuja presença na região vem desde a época da colonização portuguesa. Pankararus: a reserva indígena dos Pankararus é um local cercado por duas serras, a do Agreste e a do Mulungu. O centro da reserva está na localidade denominada Brejo dos Padres, comunidade rural do município de Jatobá, e conta com um desordenado conjunto de pequenas casas de moradia, uma igreja dedicada a Santo Antônio, o cemitério e o posto da Fundação Nacional do Índio (Funai). Do outro lado de uma das serras, está situada Tapera, que é a segunda mais importante localidade da reserva, do ponto de vista de ocupação espacial.

Tratado de tolerância.

“Pense por si mesmo e dê às outras pessoas o direito de fazer o mesmo.’’ Voltaire
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“Não é mais aos homens que me dirijo. É à você, Deus de todos os seres, de todos os mundos e de todos os tempos: Que os erros agarrados à nossa natureza não sejam motivo de nossas calamidades. Você não nos deu coração para nos odiarmos nem mãos para nos enforcarmos. Faça com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e passageira. Que as pequenas diferenças entre as vestimentas que cobrem nossos corpos, entre nossos costumes ridículos, entre nossas leis imperfeitas e nossas opiniões insensatas não sejam sinais de ódio e perseguição. Que aqueles que acendem velas em pleno dia para Te celebrar, suportem os que se contentam com a luz do sol. Que os que cobrem suas roupas com um manto branco para dizer que é preciso Te amar, não detestem os que dizem a mesma coisa sob um manto negro. Que aqueles que dominam uma pequena parte desse mundo, e que possuem algum dinheiro, desfrutem sem orgulho do que chamam poder e riqueza e que os outros não os vejam com inveja, mesmo porque, Você sabe que não há nessas vaidades nem o que invejar nem do que se orgulhar. Que eles tenham horror à tirania exercida sobre as almas, como também execrem os que exploram a força do trabalho. Se os flagelos da guerra são inevitáveis, não nos violentemos em nome da paz. Que possam todos os homens se lembrar que são irmãos!’’ Fonte: “Tratado sobre a Tolerância’’ de Voltaire 1763

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A melhor resposta.

Para saber quem somos, basta que se observe o que fizemos da nossa vida. Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. Quem é você? Do que gosta? Em que acredita? O que deseja?
Dia e noite somos questionados, e as respostas costumam ser inteligentes, espirituosas e decentes. Tudo para causar a melhor impressão aos nossos inquisidores. Ora, quem sou eu. Sou do bem, sou honesto, sou perseverante, sou bem-humorado, sou aberto - não costumamos economizar atributos quando se trata da nossa própria descrição. Do que gostamos? De coisas belas. No que acreditamos? Em dias melhores. O que desejamos? A paz universal. Enquanto isso, o demônio dentro de nós revira o estômago e faz cara de nojo. É muita santidade para um pobre-diabo, ninguém é tão imaculado assim. A despeito do nosso inegável talento como divulgadores de nós mesmos e da nossa falta de modéstia ao descrever nosso perfil no Orkut, a verdade é que o que dizemos não tem tanta importância. Para saber quem somos, basta que se observe o que fizemos da nossa vida. Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que você diz - com todo o respeito - é apenas o que você diz. Entre a data do nosso nascimento e a desconhecida data da nossa morte, acreditamos ainda estar no meio do percurso, então seguimos nos anunciando como bons partidos, incrementamos nossas façanhas, abusamos da retórica como se ela fosse uma espécie de photoshop que pudesse sumir com nossos defeitos. Mas é na reta final que nosso passado nos calará e responderá por nós. Quantos amigos você manteve. Em que consiste sua trajetória amorosa. Como educou seus filhos. Quanto houve de alegria no seu cotidiano. Qual o grau de intimidade e confiança que preservou com seus pais. Se ficou devendo dinheiro. Como lidou com tentativas de corrupção. Em que circunstâncias mentiu. Como tratou empregados, balconistas, porteiros, garçons. Que impressão causou nos outros - não naqueles que o conheceram por cinco dias, mas com quem conviveu por 20 anos ou mais. Quantas pessoas magoou na vida. Quantas vezes pediu perdão. Quem vai sentir sua falta. Pra valer, vamos lá. Podemos maquiar algumas respostas ou podemos silenciar sobre o que não queremos que venha à tona. Inútil. A soma dos nossos dias assinará este inventário. Fará um levantamento honesto. Cazuza já nos cutucava: suas idéias correspondem aos fatos?
De novo: o que a gente diz é apenas o que a gente diz. Lá no finalzinho, a vida que construímos é que se revelará o mais eficiente detector de nossas mentiras.
-
Martha Medeiros

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Felicidade (!)

Não preciso de grandes demonstrações para a felicidade. A leveza que carrego nos ombros é fruto de uma edificação diária. De vários encontros comigo mesma. De momentos que só eu sei, de sorrisos que só eu dei, de cócegas na alma que eu mesma provoquei. Não preciso de muito: entendimento, simplicidade, boas respostas, bons frutos, bons resultados, bons amigos. Gosto da verdade expressa nos olhos, da humildade nas costas, do querer dar certo em todos os momentos.
E estou, verdadeiramente, feliz!
. As complicações, os entraves e todo tipo de negatividade existente deixo de lado, fujo, me nego, desvio, faço o que posso! Só preciso de meio motivo para não querer por perto qualquer coisa (ou pessoa) parecida com isso.

Ilumine-se.

No momento em que você se ilumina, toda a existência se ilumina. Se você estiver na escuridão, toda a existência estará na escuridão. Tudo depende de você.
Quando toda a casa está repleta de luz, a vida é um milagre, tem a qualidade da magia. Então, ela não é mais comum – tudo se torna extraordinário. O mundano é transformado no sagrado e pequenas coisas da vida começam a ter um imenso significado, jamais imaginado. Pedras comuns parecem tão belas quanto diamantes... toda a existência se torna iluminada. No momento em que você se ilumina, toda a existência se ilumina. Se você estiver na escuridão, toda a existência estará na escuridão. Tudo depende de você!

Osho, do livro 365 MEDITAÇÕES DIÁRIAS.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Canta, dança, minha gente!

Com vontade de dançar. Pular, cantar, sambar (!) E com uma leveza boa de sentir. A arte me atrai, me fascina, me encanta. Com vontade de voltar a pintar. A desenhar, rabiscar, treinar [alguma coisa].
Deu saudades. Da dança, do canto, das poesias, dos passos. E posso dizer, é a saudade mais gostosa de se ter.