quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Identificação.

Por um momento, pensei que estava diante de uma pessoa na qual conhecia a séculos. O que as outras pessoas chamam de afinidade, chamo de reconhecimento. Não tem como escapar da identificação imediata: é um conforto sem igual! De pensamentos, ações, comportamentos, sintonia, sincronização. Você gosta das palavras, de ouvir o tom, o som, a ordem. Acredito em reencontros. Acredito em desafios - e novas chances, organizadas por um plano maior, através de uma lógica divina, da reencarnação, de um reencontro, como queiram. Existem pessoas que caminham junto (hoje), que a identificação foi construída através de um processo lento, contínuo, com altos, baixos e muitos relevos. O carinho existe, foi passo a passo. Existem os automáticos: você gosta, simplesmente (ou não). Sente a energia, e acompanha-a. Conforta-se. Ou esquiva-se. Assim como acredito em aproximações impostas para o aprendizado contínuo, sem nenhuma afinidade aparente: irmãos com idéias divergentes, pais e filhos com extremas dificuldades de convivência, amigos totalmente diferentes de você (mas que o meio faz com que a aceitação ocorra), entre vários outros exemplos cotidianos.
Costumo seguir meus instintos. Costumo ouvir a voz, a batida, o ritmo. Não nos enganamos, a menos que queiramos acreditar na ilusão criada por nós mesmos.
Já aconteceu antes, vão acontecer outras vezes. Mas é bom sentir, sempre.
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