Tá, tudo bem, eu confesso: não quero confessar. Não quero sentir, não quero estar tão ligada assim nesse ponto, nem em ponto algum. Colocar pra fora se faz necessário, grita em mim. As idéias estão repetidas, a carência ta tomando conta. Minha memória não tem me ajudado, meus sentidos estão mais aguçados. Estão com saudades, lutando, (re)lembrando... fugindo! Tenho treinado bastante pra deletar tudo que não importa, esquecer o que não interessa, em todos os aspectos - (quem sabe essa tentativa insana de escrever aqui me ajude... -vai saber!)... Mas os cheiros me incomodam. Os lugares me trazem lembranças. Sinto falta do abraço, do espaço, do porto seguro, do entendimento. Do olhar, das ligações frequentes, de fazer planos, de rir junto (incansavelmente)... Saudade (de ter saudade). Os lírios retornam às minhas lembranças, as flores (sempre brancas) estão guardadas. Os cartões são encontrados em cada arrumação e a cada abertura de um livro. Saudade da cumplicidade, da intimidade, da simplicidade de estar junto... Daquela oração feita bem baixinho, comigo, antes de dormir. Do sorvete, dos mimos, das comidas. Sinto falta, sim - me conservo ainda no direito de sofrer por isso... por que ta sendo bem difícil também (!)
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