segunda-feira, 7 de novembro de 2011

... com lembranças (boas)

Um misto de saudade, com contentação. Razão, paixão, expectativas e ansiedade (aos montes). Sorrisos e apertos pontuais de emoção. Aberta para o novo, para o crescimento, aprendizado e versatilização. Já não me importo mais em me importar tanto, com os outros. Momento em que o reflexo de mim mesma me satisfaz tanto que eu acordo com cada vez mais vontades de investimento próprio. Pode falar o que quiser: minha maior ordem de prioridade é obedecer às minhas reais necessidades, sem precisar de bengalas emocionais.
Teve um tempo em que eu queria mais do que o presente podia me dar - e eu descobri - que tudo o que somos (e o que temos) é fruto de querer sempre mais mesmo. Aprendi a administrar os conflitos e tristezas que me sugavam energia, assim como aceitar com mais facilidade minhas oscilações de humor. De sonhar alto a ponto de se refazer todos os dias, e constantemente. De enxergar-se com defeitos, altos, baixos, sorrisos e muitas lágrimas no mesmo momento.
Recordando meu final de semana: os amigos, os abraços, a dança, a distribuição de sorrisos. Com todas as razões do mundo para agradecer e me sentir privilegiada por quem carrego comigo. 

"Lembrar com amor é oferecer, no coração, um sorriso que se expande. É um jeito instantâneo e poderoso de prece. É um modo de abraço, não importa o aparente tamanho da distância, nem as enganosas cercas do tempo. Lembrar com amor é levar a vida, no exato instante da lembrança, ao lugar onde a outra vida está e plantar uma nova muda de ternura por lá." (Ana Jácomo)

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